29.9.05|10:51:00 AM
Finalmente me rendi ao RSS. Quem me deu o empurrãozinho foi o Interfaceando Robson. Por enquanto assinei alguns blogs e 1/2 dúzia de publicações. Vamos ver no que isso vai dar.
Muito em breve terminarei meu primeiro artigo que pretendo inscrever aqui. Sorte pra mim!!!
Minha cachorra, uma pastor-alemão de 16 anos e 7 meses, morreu na última sexta-feira. É triste demais um animal doméstico morrer. Foram 16 anos de convivência. Foi inevitável me lembrar da minha adolescência, quando vivia grudada nela, e em qualquer canto ela ia jumto, fosse a casa de uma amiga, fosse a padaria da esquina.
Muitos não entendem minha dor. Quando liguei para o trabalho do Paulinho, para comunicar que acabara de sair da veterinária e eu e meu irmão tivemos que tomar a difícil decisão de ou sacrificá-la ou deixá-la morrer de fome e sede (ela já não andava, nem comia ou bebia água faziam 4 dias), o pessoal do trabalho dele não acreditava que eu estava chorando daquele jeito, soluçando sem parar, por causa de um cachorro.
Bom, eu digo o seguinte: amor não tem sexo, não tem idade, não tem espécie. Não me lembro de ter chorado tanto pela morte de um ente querido como chorei pela Tigresa. Não vou ficar me culpando por isso. Sentimento é sentimento. Na hora, me senti daquele jeito. Quando vi que nunca mais iria olhar nos olhos dela, que nunca mais iria ver seu rabo balançar e vê-la pulando em cima de mim, chorei muito, sim. Chorei por tudo e pela saudade inevitável que sentiria dela. Chorei porque sabia o que eu tinha perdido. Sabia que nunca mais iria vê-la novamente. Chorei pelas incertezas, acreditar que um ser humano irá estar num local melhor é uma coisa, mas e quanto aos animais? O que ocorre realmente com eles? Existe, afinal, um "céu de cachorros"? É possível acreditar em algo assim?
Quem sou - Avoada por natureza, taróloga amadora, não dispenso uma boa leitura. Vegetariana por amor aos animais, adoro também ecologia, 'as vezes curto brincar de ser bruxa e sonho em um dia virar uma yoguini exemplar. Signo: Peixes. Ok, ok!! Sou do tipo sonhadora, que ainda acredita (aos trancos e barrancos) num mundo ideal e maravilhoso. Moro: Carioca vivendo em São Paulo Formação: Comunicação social e especialista em Design de interfaces (usabilidade, arquitetura da informação) Profissão: Design de interface Comida: Sou vegetariana. Gosto da culinária chinesa, italiana e brasileira. Bebida: Água, guaraná.