26.5.06|6:40:00 PM
Qual é a hora certa de pular fora de algo?
Será que é quando dá na telha? Quando já deu o que tinha que dar? Ou será quando surgir uma oportunidade imperdível? E se a oportunidade simplesmente não surgir?
Estou sentindo que estou presa no mesmo lugar. Como se tivesse criado raízes.
Sempre fico inventando desculpas para mim mesma sobre qual seria o momento certo de cair fora. "Assim que eu terminar a pós eu saio" ou Deixa só eu terminar o projeto"; "Depois das férias..." E fico nessa. E o tempo, o implacável, passa.
O clima foi de pânico entre os paulistas. Não era para menos - uma ação orquestrada pelo PCC no estado inteiro deixou todos aflitos. Ouvi alguns paulistanos comentarem, surpresos "então aqui é mais violento que o Rio, afinal!". Achei engraçada a "descoberta" e o climinha de competitividade que existe entre as duas maiores cidades do Brasil. Talvez o Rio ganhe o título de cidade mais violenta devido aos próprios cariocas - vi uns aqui, e acolá e outros tantos, comentarem que estavam se sentidos relaxados, pois já estavam acostumados com isso lá no Rio. Chamei-os para a realidade - afinal, uma ação como essa nunca existiu no Rio. Então não era o caso de ficarmos "relaxados".
Acho que temos é que parar com essa briguinha idiota de "qual é a cidade mais violenta" e nos mancarmos, de uma vez por todas, que se nada for feito, a situação vai piorar cada vez mais para todos.
11.5.06|12:45:00 PM Que tal ficar hospedado em um hotel assim?
Uma amiga me passou o link. Os quartos do Hotel Fox foram decorados por artistas de diversas partes do mundo. O lugar descolado faz parte de um projeto da Volkswagen dinamarquesa chamado Project Fox, feito para divulgar o carro homônimo.
5.5.06|5:14:00 PM
Nick Hornby é aquele tipo de cara que temos que conhecer para levar um longo e descontraído papo. Seus livros são muitos bons e famosos, alguns deles, inclusive, já viraram filmes (Um grande garoto, Febre de bola, Alta Fidelidade, só para citar alguns).
Estou lendo um livro dele chamado Uma longa queda. O livro conta a história de quatro suicidas que tem a brilhante idéia de se matar na noite de ano novo, num famoso arranha-céu londrino. Eles se esbarram e começam um estranho laço, que é ao mesmo tempo frágil (eles não se conhecem e levam vidas completamente diferentes) e profundo (afinal, eles estavam querendo acabar com suas vidas - isso os torna cúmplices). Cada um tem um motivo para se matar. Maureen tem um filho vegetativo adolescente, fruto da única relação sexual da sua vida. Jess é uma pós-adolescente mimada e neo-punk fake que leva um chute na bunda de um cara que ela estava ficando. JJ é um roqueiro descolado americano, que não consegue lidar com o fracasso de sua banda. Martin Short é um apresentador de TV que assiste sua carreira desabar depois que troca sua fama, família e dinheiro por uma transa com uma menina de 15 anos. Todos descobrem e ele é preso, perde a família, o excelente emprego, começa a ser apontado na rua como canalha e vira a presa preferida dos tablóides ingleses.
A narrativa do livro é contada cada hora do ponto de vista de um dos quatro personagens e isso torna a leitura ainda mais interessante.
Quem sou - Avoada por natureza, taróloga amadora, não dispenso uma boa leitura. Vegetariana por amor aos animais, adoro também ecologia, 'as vezes curto brincar de ser bruxa e sonho em um dia virar uma yoguini exemplar. Signo: Peixes. Ok, ok!! Sou do tipo sonhadora, que ainda acredita (aos trancos e barrancos) num mundo ideal e maravilhoso. Moro: Carioca vivendo em São Paulo Formação: Comunicação social e especialista em Design de interfaces (usabilidade, arquitetura da informação) Profissão: Design de interface Comida: Sou vegetariana. Gosto da culinária chinesa, italiana e brasileira. Bebida: Água, guaraná.